Mudar é bom

Mudanças sempre me fazem bem, por mais que na hora eu esperneie, depois sempre acabo tirando proveito. Estou mudando de casa e eu gosto disso, pois sempre faço uma boa limpeza em tudo, e me livro de alguns cacarecos. Eu não gosto mesmo de ficar parada e nem de acumular coisas.
Mas, como é difícil ser minimalista. Por mais que eu tente simplificar, diminuir o número de pertences, ainda assim temos bastante coisa, eu e meu marido. Livros de consulta, sobre design, culinária, teosofia... as literaturas, sempre ficamos com algumas (que já são muitas) e doamos outras. Mas já falei várias vezes sobre isso aqui no blog.
E do ponto de vista interior, também aproveito pra fazer uma faxina, mas isso não é tão simples, é das coisas mais difíceis de fazer. Vou vivendo, errando e acertando e tendo uma auto-observação contínua, tão contínua que minha cabeça funciona a mil. Eu me conheço. Se engana quem acha que eu não tenho noção de tudo que faço e falo. E tem mais, sei do que acontece a minha volta, observo a reação das pessoas quando falam comigo, linguagem corporal, cenas inteiras em ambientes onde há pessoas interagindo, troca de olhares, etc.
A menos que eu esteja no mundo da lua, aí não vou perceber muita coisa. Só algumas.
Ahhh, mas chega, lá vou eu mudando de assunto, começo um e termino em outro... re re re.
Em suma, mudar é bom!

E desejo boa noite a todos com esta belíssima música do U2, quando eles ainda faziam música boa, pois o último cd é ruim que dói no ouvido.